Brian Boyd desdobra a hipótese de que as narrativas cumprem diversas funções adaptativas que podem ser observadas ontogênica como filogenéticamente.
Podemos enumerar algumas:
- Transmissão efetiva de informação social.
- mecanismo de controle e estabilidade social que correlaciona determinadas ações com determinadas expectativas do grupo.
- Mecanismo para o treino de comportamentos que fogem das urgências do aqui e o agora, o que possibilita ampliar exponencialmente o repertório de comportamentos futuros.
Contudo, como explica Boyd, relatos mais elaborados exigem maior gasto de tempo e energia dos produtores, e tal vez, também dos ouvintes. Qual a razão desse investimento sem ganhos efetivos imediatos em termos adaptativos simples (reprodução e supervivência)? Boyd dá algumas razões para isso.
Gostaria de fazer a mesma pergunta para os níveis dois e três do vídeo. As operações de correlacionar ações com entornos regulados e de comparar contextos entre si, afastam as histórias de ser meros mecanismos para a imitação efetiva de comportamentos em situações reais e exigem do intérprete maiores capacidades de abstração. Maior complexidade do relato, menor seu possibilidade de uso efetivo como modelo de comportamento. Como entender narrativas complexas como adaptações?
Podemos enumerar algumas:
- Transmissão efetiva de informação social.
- mecanismo de controle e estabilidade social que correlaciona determinadas ações com determinadas expectativas do grupo.
- Mecanismo para o treino de comportamentos que fogem das urgências do aqui e o agora, o que possibilita ampliar exponencialmente o repertório de comportamentos futuros.
Contudo, como explica Boyd, relatos mais elaborados exigem maior gasto de tempo e energia dos produtores, e tal vez, também dos ouvintes. Qual a razão desse investimento sem ganhos efetivos imediatos em termos adaptativos simples (reprodução e supervivência)? Boyd dá algumas razões para isso.
Gostaria de fazer a mesma pergunta para os níveis dois e três do vídeo. As operações de correlacionar ações com entornos regulados e de comparar contextos entre si, afastam as histórias de ser meros mecanismos para a imitação efetiva de comportamentos em situações reais e exigem do intérprete maiores capacidades de abstração. Maior complexidade do relato, menor seu possibilidade de uso efetivo como modelo de comportamento. Como entender narrativas complexas como adaptações?