1. Perguntas e comentários.

Faremos aquí uma breve rodada de perguntas e comentários sobre o vídeo e os capítulos do livro de Brian Boyd.

Boa tarde, pessoal!

Boa tarde a todos. Só até agora percebi que já tinha mudado o horário de verão! Esperava começar em uma hora. Mas, não há problema.

Boa tarde, tudo bem?

Está tudo bem, Luna. Já estamos todos?

Boa tarde, pessoal!

Oi Ernesto, acho que faltam Joana e Emerson, né?

Só Emerson, parece. Podemos esperar alguns minutos.

Ok.

Entretanto, se alguém quer começar com a rodada de perguntas e comentários, podemos postar e vamos pensando no assunto.

Professor, Emerson está com problemas para se conectar ao fórum. Pediu para que eu avisasse. Logo estará aqui.

Eu fiquei com a seguinte dúvida no capítulo "narrativa: representando eventos", página 175, o que seria "metarepresentation"????

Professor, fiquei com algumas dúvidas lendo o texto e vendo os vídeos. A primeira pergunta é bem básica, mas não entendi muito bem quando você e Boyd afirmam que as narrativas não precisam de linguagem (acho que você não falou exatamente isso, mas era algo que não havia entendido bem). Na primeira página do texto (159), Boyd fala que "Narrative need not to involve language.", ele está se referindo à linguagem verbal? Mas é linguagem, não é?

Vamos começar a nossa rodada de perguntas e comentários. quem quer começar?

Desculpa atropelar a dúvida da Luísa, eu também não entendi isso que ela comentou.

Magina, Luna, também tive dificuldade em entender o que comentou!

Consegui acessar.

Luna, pensei a mesma coisa, quando li.

Iria fazer a mesma pergunta que Luna fez. Boyd está se referindo a linguagem verbal?

Luísa. Se entende a teoria da mente como a capacidade para antecipar, inferir ou interpretar intenções, desejos, crenças ou outros conteúdos mentais em outras pessoas. Metarepresentação significaria aqui, segundo isso, a capacidade para representar algo (um objeto, uma situação, um evento) desde as condições de representação de outro. Ao entender determinada situação desde a perspetiva de outro, debo antecipar as condições em que ele o representaria.

Entendi, muito obrigada!

Seria a representação da representação, então?

Essa última sessão me fez senti mais a disciplina. A partir do texto do Boyd e dos vídeos, pude correlacionar as hipótese levantadas pelo autor e algumas narrativas que li e/ou assisti ao longo da minha vida. E o incrível é o como ela cuida de imitar não só as ações dos indivíduos, mas a própria sociedade em constante evolução.

Luna, eu entendo como você. Em um sentido restritivo da linguagem como linguagem verbal. Há uma discussão subjacente aqui com vários pensadores, especialmente os filósofos do chamado giro linguístico no século XX. Eles exageraram a importância da linguagem verbal como criadora da realidade social, e alguns (os pós-modernos) de qualquer realidade. Boyd, faz muita ênfase em formas de comunicação fisiológicas, gestuais, muitas dessas já como narrativas, e transmitidas por herança (genética ou cultural). Isso faz com que as narrativas tenham traços mais universais que os que adquire com o surgimento da linguagem.

Agora entendi, Ernesto, obrigada. E eu concordo com o Emerson, para mim fez bastante sentido também.