Qual a sua posição sobre a teses de Singerland, E. e outros (na coletânea sobre o debate acerca da natureza humana), acerca de que em muitas ocasiões os análises históricos em ciências sociais não são "históricos" o suficiente?
No caso do Bourdieu, exemplo posto por Singerland, a análise se limita ao uso de uma falsa objetivação de comunalidades humanas, por exemplo, um "gusto universal pela arte", para reforçar distinções de classe na forma de um hábito incorporado via cultura.
A resposta de Singerland é que do fato de que se produzam falsas objetivações das comunalidades, não se segue que não existam comunalidades humanas. E que elas podem transcender o escopo histórico, por exemplo, dos usos utilitários das noções de natureza humana durante a modernidade.
Como vêm vocês esse problema? Por exemplo, no caso de normalização de padrões linguísticos via gramáticas ou códigos. Que passaria se a pesquisa utilizasse escopos mais amplos?
No caso do Bourdieu, exemplo posto por Singerland, a análise se limita ao uso de uma falsa objetivação de comunalidades humanas, por exemplo, um "gusto universal pela arte", para reforçar distinções de classe na forma de um hábito incorporado via cultura.
A resposta de Singerland é que do fato de que se produzam falsas objetivações das comunalidades, não se segue que não existam comunalidades humanas. E que elas podem transcender o escopo histórico, por exemplo, dos usos utilitários das noções de natureza humana durante a modernidade.
Como vêm vocês esse problema? Por exemplo, no caso de normalização de padrões linguísticos via gramáticas ou códigos. Que passaria se a pesquisa utilizasse escopos mais amplos?